Na estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira, o Brasil não saiu do 0 a 0 diante do Equador, nesta quinta-feira (5), no Estádio Monumental de Guayaquil.
O duelo, válido pela 15ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, foi marcado por muita disputa e pouca criatividade ofensiva. Diante de mais de 40 mil torcedores, as seleções fizeram um jogo morno, com raras chances claras de gol.
Com o empate, o Brasil permanece na quarta colocação da tabela, com 22 pontos, enquanto o Equador segue em segundo lugar, agora com 24. Na próxima terça-feira (10), a Seleção encara o Paraguai, às 21h45, na Neo Química Arena. Já os equatorianos visitam o Peru, em Lima, às 22h30.
Wesley fora da partida
Antes do confronto, o técnico Carlo Ancelotti teve que cortar um nome da lista de relacionados por exceder o limite permitido. O escolhido foi Wesley, do Flamengo, que ficou fora do banco de reservas.
Estreia discreta de Ancelotti
O técnico italiano comandou a Seleção pela primeira vez e demonstrou muita atividade na área técnica, orientando constantemente os atletas. No entanto, a equipe não conseguiu transformar o esforço do treinador em um resultado positivo na estreia.
Poucas emoções na primeira etapa
O início do jogo foi equilibrado, com o Equador tendo leve superioridade. A primeira grande chance, porém, foi brasileira. Aos 21 minutos, Estêvão desarmou um adversário e iniciou jogada que terminou com Vini Jr. parando no goleiro Gonzalo Valle. Pouco depois, Vanderson desperdiçou uma boa oportunidade ao tentar dominar a bola dentro da área em vez de finalizar de primeira.
Os donos da casa assustaram aos 37 minutos: após cobrança de falta, o goleiro Alisson saiu mal do gol, e Pacho, sozinho, mandou por cima, desperdiçando a melhor chance equatoriana.
Segundo tempo ainda mais travado
A etapa complementar manteve o ritmo truncado e de poucas oportunidades. Vini Jr. fez boa jogada logo no início, mas Richarlison falhou na finalização. O Equador respondeu com Yeboah, que parou em defesa segura de Alisson.
Na reta final, os equatorianos tentaram pressionar com cruzamentos na área, enquanto o Brasil buscava saídas em velocidade. A melhor chance brasileira veio em chute rasteiro de Casemiro, defendido por Valle. Em seguida, Estupiñán obrigou Alisson a trabalhar após arriscar de longe.
Placar zerado reflete a partida
Nos minutos finais, nenhuma das equipes conseguiu ser efetiva no ataque, e o placar sem gols refletiu o que foi o duelo: muita marcação, pouca inspiração e um empate que acabou sendo justo pelo desempenho de ambos os lados.