Israel ataca subúrbio de Beirute após bombardeios do Líbano; tensões aumentam na região

Em resposta à escalada das tensões, o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, declarou que Israel enviou "uma mensagem direta e sangrenta rejeitando todos os esforços para chegar a um cessar-fogo", incluindo tentativas de reforçar a presença do exército libanês no sul do país e implementar a resolução 1701 da ONU.

Esforços diplomáticos

O chefe de política externa da União Europeia manifestou-se sobre o conflito, pedindo que seja exercida pressão tanto sobre o governo israelense quanto sobre o Hezbollah para aceitarem a proposta de trégua apresentada pelos Estados Unidos.

Contexto do conflito

O conflito atual teve início no final de setembro, quando Israel iniciou uma grande ofensiva aérea e terrestre contra o Hezbollah no Líbano. O grupo, assim como o Hamas e a Jihad Islâmica, recebe apoio financeiro do Irã e é considerado inimigo por Israel.

Os intensos bombardeios no território libanês nos últimos meses provocaram significativa destruição e forçaram mais de um milhão de pessoas a deixarem suas casas. Dezenas de pessoas já perderam a vida no conflito entre Israel e o Hezbollah.

Múltiplas frentes de conflito

A região enfrenta atualmente diversas frentes de tensão:

• Em Gaza, as forças israelenses mantêm operações contra o Hamas, buscando reféns sequestrados no ataque de 7 de outubro de 2023, que resultou em mais de 1.200 mortes e 250 sequestros. A ofensiva israelense já causou mais de 43 mil mortes palestinas e destruição generalizada no território.

•  Israel e Irã também protagonizaram trocas de ataques recentes, embora a situação não tenha evoluído para um conflito em larga escala.

•  O exército israelense realiza regularmente bombardeios contra milícias pró-Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.

As negociações por cessar-fogo permanecem estagnadas tanto no Líbano quanto na Faixa de Gaza, enquanto a violência continua a escalar na região.