Juscimeira está prestes a viver dias intensos de cultura, música e, claro, muito sabor. A 18ª edição da tradicional Festa da Pamonha promete ser a maior já realizada — e a cidade inteira já entra no clima. De 31 de julho a 3 de agosto, o pequeno município mato-grossense espera milhares de visitantes em uma celebração que vai além da gastronomia: é identidade, história e orgulho local.
Este ano, a festa resgata suas origens. A data foi estrategicamente escolhida para coincidir com o auge da colheita do milho, o que garante pamonhas mais frescas, preços justos e benefícios diretos para os produtores da região. “É o retorno à essência da festa, como ela nasceu: do milho farto e da força da comunidade”, afirma o prefeito Alexandre Russi.
Tradição que se Reinventa
A estrela da festa é ela: a pamonha. Herança indígena, com nome de origem tupi, o quitute ganhou o coração dos mato-grossenses em versões salgadas e doces — com recheios que vão de linguiça caseira a queijo minas. Cada mordida carrega história, território e afeto.
Mas a programação vai além da culinária. Embora os nomes das atrações ainda não tenham sido revelados, a expectativa é de grandes shows nacionais e artistas regionais que vão embalar os quatro dias de festa. E quem já participou sabe: tem sertanejo, tem cururu, tem siriri... e tem pista cheia até o fim da noite.
Mais que uma Festa: um Motor Econômico
A Festa da Pamonha movimenta Juscimeira de ponta a ponta. Hotéis, restaurantes, comércio, produtores rurais, pamonheiros — todos se preparam para uma explosão de visitantes e oportunidades. É uma vitrine da economia criativa e da força da cultura regional.
Além do apoio popular, o evento tem chancela institucional: SECEL, Assembleia Legislativa e o deputado estadual Max Russi já confirmaram apoio. A união entre poder público, comunidade e setor produtivo mostra que o evento vai além do entretenimento: é desenvolvimento sustentável na prática.
E o Futuro Vem Aí…
Apesar de ainda acontecer no espaço tradicional, em frente à Prefeitura, há expectativa para que as próximas edições aconteçam no novo Parque de Exposições, com estrutura reforçada e capacidade ampliada.
Com essa edição, Juscimeira mostra que sabe honrar suas raízes sem deixar de mirar o futuro. A Festa da Pamonha não é apenas uma comemoração: é um símbolo vivo da cultura mato-grossense — e, em 2025, promete fazer história.