“Realizamos inúmeras ações de conscientização e educação ambiental no decorrer do ano, e a participação dos servidores e magistrados tem sido fundamental, pois entenderam a importância da destinação adequada e se comprometeram em mudar hábitos”, afirmou a gestora administrativa do Núcleo de Sustentabilidade, Vera Lícia de Arimatéia Silva.
Em 2023, com o início do PGRS foram 52 toneladas em contraponto com as 17,4 toneladas destinadas adequadamente em 2022. Para promover e facilitar a coleta seletiva de resíduos foram instaladas lixeiras com sacos de lixo azuis para resíduos recicláveis e lixeiras com sacos de lixo pretos para resíduos não recicláveis.
Além das lixeiras, como incentivo às boas práticas, foi instalado na sede do Tribunal de Justiça um Ecoponto para receber os itens trazidos de casa pelos servidores e magistrados, evitando o descarte inadequado dos produtos, diminuindo riscos de contaminação ambiental.
Podem ser descartados itens como óleo de cozinha armazenado em garrafa pet, equipamentos eletroeletrônicos pilhas e baterias, frascos aerossol, esponjas de cozinha usadas e materiais de escrita (como grafite, lápis, lapiseira, borracha, caneta, apontador, marca texto, entre outros).
Além da sede do Tribunal de Justiça, o Complexo dos Juizados Unificados de Cuiabá e os Fóruns de Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Água Boa, Cáceres, Chapada dos Guimarães, Jaciara, Primavera do Leste, Rondonópolis, Tangará da Serra já têm o PGRS implementados.
As Comarcas de Alta Floresta e Sinop estão em fase de implementação e a previsão é de que em 2025, mais 20 Comarcas implementem o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos. Para que a implementação nas Comarcas seja rápida e eficiente, o Núcleo de Sustentabilidade elaborou o Manual do PGRS, visando auxiliar na avaliação de diversos cenários e propondo ações a serem realizadas.
A meta do Núcleo de Sustentabilidade é de que, por meio do PGRS, até 2026, 100% dos resíduos recicláveis produzidos pelas 79 Comarcas sejam destinados para a reciclagem. Mas não para por aí. O Tribunal de Justiça também se impôs o compromisso de reduzir em 90% o volume de resíduos sólidos enviados pela sede para o aterro público de Cuiabá.