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Economia

Brasil assume protagonismo nas exportações de soja para a China

Política de diversificação chinesa amplia espaço para produtores brasileiros e argentinos

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Brasil assume protagonismo nas exportações de soja para a China
Imagem: Divulgação / Reprodução

A disputa comercial entre Estados Unidos e China abriu espaço para o Brasil consolidar-se como principal fornecedor de soja ao gigante asiático em 2025. Dados da American Farm Bureau Federation (AFBF), maior entidade representativa do setor agrícola dos EUA, revelam que as importações chinesas de soja norte-americana despencaram para o menor nível da série histórica, enquanto os embarques brasileiros dispararam.

Entre janeiro e agosto deste ano, a China comprou apenas 5,8 milhões de toneladas de soja dos EUA — volume 80% inferior ao registrado no mesmo período de 2024, quando foram importadas 26,5 milhões de toneladas. No trimestre entre junho e agosto, os norte-americanos praticamente não embarcaram grãos ao país asiático, que também deixou de contratar novas compras da safra 2026.

No sentido oposto, o Brasil exportou mais de 77 milhões de toneladas de soja ao mercado chinês no mesmo intervalo, consolidando-se como o principal parceiro comercial no fornecimento do grão. A Argentina também aproveitou a janela de oportunidades e ampliou suas vendas após suspender temporariamente a cobrança do imposto de exportação, restituído quando a arrecadação superou US$ 7 bilhões.


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