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Conta de luz fica mais cara com retorno da bandeira amarela

Mudança já está valendo e aumenta R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos; cenário pode piorar nos próximos meses

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Conta de luz fica mais cara com retorno da bandeira amarela
Imagem: Divulgação- Sefaz MT

A partir de 1º de maio, os brasileiros passaram a pagar mais caro pela energia elétrica. Isso porque a bandeira tarifária voltou a ser amarela, encerrando um período de cinco meses de bandeira verde, que não implicava custo extra na conta de luz. Agora, o acréscimo é de R$ 1,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.

A medida foi tomada devido ao início do período seco, época do ano em que os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de energia do país, tendem a baixar. Embora algumas regiões tenham registrado chuvas recentemente, elas não foram suficientes para reverter o quadro crítico nos reservatórios mais estratégicos. Como consequência, usinas termelétricas, que têm custo mais elevado e impacto ambiental maior, foram acionadas para garantir o fornecimento.

Especialistas alertam que, se a estiagem persistir e os níveis de água nos reservatórios continuarem baixos, a tarifa pode ficar ainda mais cara. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já considera a possibilidade de adotar bandeiras tarifárias mais onerosas, como a vermelha patamar 1 (R$ 4,46 por 100 kWh) ou até a vermelha patamar 2 (R$ 7,87 por 100 kWh), o valor máximo previsto pelo sistema.


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