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Saúde

Pesquisadores em MT desenvolvem novo detector de anticorpos contra vírus da encefalite de Saint Louis na Amazônia

Estudos estimam que aproximadamente 500 espécies de arbovírus identificados no mundo, cerca de 200 já tenham sido encontrados na Amazônia, dessas pelo menos, 40 podem causar doenças em humanos.

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Pesquisadores em MT desenvolvem novo detector de anticorpos contra vírus da encefalite de Saint Louis na Amazônia
Imagem: Arquivo/Pesquisadora

Pesquisadores de Mato Grosso estão desenvolvendo um ensaio imunoenzimático (ELISA), para a detecção de anticorpos contra o vírus da encefalite de "Saint Louis" (SLEV), uma doença ainda pouco diagnosticada no Brasil, mas que apresenta potencial de impacto significativo na saúde pública. O arbovirus é transmitido por mosquitos do gênero Culex e pode atingir o sistema nervoso central, causando inflamação no cérebro. Os principais sintomas são a febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço, estupor, desorientação, coma, tremores, convulsões ocasionais e paralisia espástica.

Estudos estimam que aproximadamente 500 espécies de arbovírus identificados no mundo, cerca de 200 já tenham sido encontrados no bioma Amazônia e desses, pelo menos 40 podem causar doenças em humanos.

Nesse cenário, uma pesquisa desenvolvida no Laboratório de Imunologia e Biologia Molecular (LIBM) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop/MT, está desenvolvendo um método inovador para melhorar a detecção de SLEV no Sistema Ùnico de Saúde (SUS).  O projeto é  coordenado  pela doutoranda em Biotecnologia e Biodiversidade Ana Lucia Scarpin Ramos, e fomentada pela Governo do Estado, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), dentro do Edital nº 004/2023-Doutorado com Produto Tecnológico.


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