NCAA proíbe mulheres trans de competirem em esportes femininos nos EUA

Trump destacou a participação de mulheres e meninas transgênero nos esportes femininos durante sua campanha de 2024. Anteriormente, a NCAA permitia que mulheres transgênero competissem desde que atendessem aos limites de testosterona estabelecidos para cada esporte.

Após a assinatura da ordem executiva, a NCAA acolheu a política, considerando-a uma referência clara diante de “uma série de leis estaduais conflitantes e decisões judiciais”. A entidade afirmou que seu Conselho de Governadores ajustaria suas diretrizes conforme necessário. A mudança foi implementada em menos de 24 horas e se aplica a todos os esportes segregados por gênero.

As escolas membros da NCAA serão responsáveis por certificar a elegibilidade dos atletas, e a aplicação da nova política não poderá ser dispensada. Mulheres transgênero ainda poderão competir em esportes masculinos, desde que atendam a todos os outros requisitos de elegibilidade. No entanto, atletas designadas como femininas ao nascimento que iniciaram terapias hormonais, como injeções de testosterona, não poderão competir em equipes femininas.

Organizações de direitos LGBTQ condenaram a ordem executiva de Trump, classificando-a como inconstitucional e alegando distorções e afirmações imprecisas sobre pessoas transgênero. O grupo Advocates for Trans Equality (A4TE) criticou a NCAA por sua conformidade antecipada com uma política considerada “evidentemente discriminatória e inconstitucional”.