Argentina anuncia saída da Organização Mundial da Saúde

O porta-voz enfatizou que a Argentina não recebia financiamento da OMS para sua gestão de saúde, o que, segundo ele, torna a decisão sem impacto financeiro significativo. "Pelo contrário, dá ao país maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses exigidos pela Argentina", declarou Adorni.

A medida segue um precedente internacional, especialmente após a decisão anterior do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar seu país da organização. O governo argentino defende que a saída permitirá maior autonomia nas políticas de saúde pública.

Manuel Adorni foi enfático ao afirmar que a Argentina não permitirá que "uma organização internacional intervenha na soberania do país", especialmente em questões relacionadas à saúde. A decisão representa mais um movimento do governo Milei de questionar organizações internacionais e defender uma abordagem mais nacionalista.

A saída da OMS pela Argentina deve gerar debates internacionais sobre o papel das organizações multilaterais e a autonomia dos países em definir suas políticas de saúde pública. Especialistas e diplomatas já começam a avaliar os possíveis desdobramentos desta decisão inédita.