China responde Trump e anuncia tarifas sobre produtos dos EUA

No último sábado (1º), Trump assinou decretos que estabelecem tarifas de 10% sobre produtos chineses e 25% sobre importações do México e Canadá. O Ministério do Comércio da China reagiu fortemente, afirmando que as medidas "violam seriamente as regras da OMC" e prometendo defender seus direitos comerciais.

A retaliação chinesa, anunciada na manhã desta terça-feira (4), inclui tarifas de 15% sobre certos tipos de carvão e gás natural liquefeito, além de 10% sobre petróleo bruto, máquinas agrícolas, carros de grande cilindrada e caminhonetes. Pequim também implementou novos controles de exportação sobre materiais estratégicos como tungstênio e telúrio, utilizados em aplicações industriais e de defesa.

Em uma demonstração de flexibilidade diplomática, as tarifas sobre México e Canadá foram temporariamente suspensas nas últimas 24 horas, após negociações bem-sucedidas. Os líderes desses países, Justin Trudeau e Claudia Sheinbaum, concordaram em reforçar a segurança nas fronteiras em troca de uma pausa de 30 dias na aplicação das tarifas americanas.

A efetivação das medidas retaliatórias entre EUA e China ainda permanece incerta, já que Trump e Xi Jinping devem dialogar nas próximas horas sobre as taxações. Trump reiterou nesta segunda-feira (3) que suas ações visam principalmente combater a entrada de fentanil nos Estados Unidos, destacando a importância dessa discussão para abordar preocupações comerciais e de segurança nas fronteiras.