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Trump propõe anexar o Canadá, renomear o Golfo do México e sugere controle do Canal do Panamá

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, causou nova polêmica internacional nesta terça-feira (7/1) durante uma coletiva de imprensa em Mar-a-Lago, Flórida, ao sugerir a anexação do Canadá aos Estados Unidos e propor a mudança do nome do Golfo do México para "Golfo da América". O republicano também fez declarações controversas sobre o Canal do Panamá, não descartando o uso de força para seu controle.

 

Em suas declarações sobre o Canadá, Trump sugeriu uma possível fusão entre os dois países norte-americanos, mencionando o uso de "força econômica" para alcançar esse objetivo. "Você se livra da linha traçada artificialmente e observa como ela fica… e também seria uma segurança financeira muito melhor", afirmou o presidente eleito.

 

Quanto ao Golfo do México, maior golfo do mundo com aproximadamente 1,55 milhão de quilômetros quadrados e importante região petrolífera, Trump defendeu a mudança de nome alegando a presença americana na região. "Nós vamos mudar o nome do Golfo do México para 'Golfo da América'. A gente faz todo o trabalho lá", declarou, acrescentando: "Que nome lindo. E é apropriado". No entanto, não foram apresentados detalhes sobre como essa alteração seria implementada.

 

O presidente eleito, que tomará posse em 20 de janeiro, também direcionou críticas aos países vizinhos em relação à imigração ilegal, ameaçando impor sanções econômicas. "O México tem que parar de permitir que milhões de pessoas entrem em nosso país. Eles podem pará-los. E vamos colocar tarifas muito sérias no México e no Canadá", afirmou Trump, acrescentando que o Canadá também é uma rota de entrada para imigrantes e drogas em "números recordes".

 

Em um dos momentos mais tensos da coletiva, Trump abordou a questão do Canal do Panamá, demonstrando interesse em retomar o controle da região estratégica. Quando questionado diretamente se descartaria "coerção militar ou econômica" para assumir o comando do canal e da Groenlândia, o presidente eleito respondeu: "Não, não posso lhe garantir nenhuma dessas duas coisas".

 

Trump justificou sua posição sobre o Canal do Panamá alegando questões de segurança econômica e criticando a atual gestão. "O Canal do Panamá foi construído para nossos militares [...] O Canal do Panamá é vital para nosso país. Ele está sendo operado pela China e nós demos o Canal do Panamá ao Panamá. Nós não o demos à China, e eles abusaram dele", concluiu o presidente eleito.


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