Um homem suspeito de ser o autor do homicídio de Altair Antônio de Lima, de 57 anos, morreu na madrugada de hoje após reagir à abordagem de policiais civis da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá. O suspeito chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Municipal de Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi identificado pela investigação da DHPP como o responsável pelo assassinato de Altair, ocorrido na manhã do último domingo (25), no bairro Jardim Primavera, em Cuiabá. A vítima estava dentro de seu veículo acompanhado pela esposa e um neto, que não foram atingidos pelos disparos.
A investigação revelou que o suspeito, que trabalhava como pedreiro, havia ido ao bairro para realizar um orçamento de um cliente. No local, os moradores informaram que não tinham conhecimento da solicitação. Após entrar em contato com a pessoa que pediu o orçamento, que informou que estava a caminho, um homem em uma motocicleta se aproximou do veículo de Altair e efetuou disparos, atingindo a vítima na cabeça.
Além de ser apontado como autor do homicídio, o suspeito era investigado pela prática de roubos utilizando um simulacro de arma de fogo. Um dos roubos ocorreu no dia 30 de julho contra uma empresa de segurança patrimonial no centro de Cuiabá, quando ele chegou ao local usando um capuz e um simulacro de arma de fogo, roubando a arma de um vigilante.
Durante as diligências na madrugada de hoje, a equipe da DHPP descobriu o endereço onde o suspeito estava escondido. Ao verbalizar a entrada na casa, a polícia informou que o investigado foi avistado com uma arma na mão e apagou as luzes do imóvel. "Para preservar a vida dos policiais, foi efetuado um disparo no suspeito, através da janela e ainda pelo lado de fora, na altura da cintura", informou a Polícia Civil.
Após a entrada na casa, os policiais encontraram um simulacro de arma de fogo com o suspeito, identificado como Matheus. Durante o atendimento de emergência, ele confessou o homicídio de Altair, alegando que cometeu o crime porque a vítima supostamente teria abusado sexualmente de sua mãe. Matheus também revelou que a arma utilizada no crime estava escondida na casa de um familiar, no bairro do Porto.
No local indicado, a polícia apreendeu dois celulares, um revólver calibre 38, um rolo de fita isolante (usado para adulterar a placa da moto) e uma mochila preta, que também teria sido usada nos crimes.
A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes.
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