Segunda etapa da Alta Frequência desarticula pontos de abastecimento do tráfico

Em outro endereço vistoriado, no Residencial Salvador Costa Marques, os policiais encontraram uma bolsa contendo R$ 5.596 em espécie, além de uma porção média de maconha e pinos com resquícios de cocaína escondidos em buracos do muro. No local também estava um Fiat Uno com sinais de adulteração nos identificadores, configurando mais um indício de ilicitude.

A investigação, iniciada em 2024, já havia revelado ligações estáveis entre fornecedores e distribuidores de diferentes drogas, incluindo maconha, substâncias sintéticas e psicodélicas. A nova fase da operação buscou aprofundar a identificação das fontes de abastecimento e do trajeto utilizado para fazer a droga circular pela capital.

Os investigados foram conduzidos à sede da Denarc, onde prestaram depoimento e tiveram o flagrante formalizado. A autoridade policial já representou pela conversão das prisões em flagrante em preventivas. A corporação reforça que a operação segue em desenvolvimento e novas diligências poderão ocorrer à medida que surgirem novos elementos.

Histórico

A série de ações que compõem a Operação Alta Frequência começou em janeiro de 2024, quando a Denarc localizou uma estufa de cultivo de maconha em uma residência no bairro Jardim Leblon.

Meses depois, em maio, a polícia avançou sobre outro ponto da rede e apreendeu grande quantidade de drogas no bairro Santa Amália. Na ocasião, um casal foi preso após receber uma encomenda que escondia entorpecentes dentro de autofalantes.

A ação resultou na apreensão de cerca de 200 gramas de flor de maconha, doces preparados com a droga, MDA (metanfetamina), cogumelos e equipamentos utilizados na pesagem e embalagem dos produtos ilícitos.