A cantora sertaneja Ana Castela enfrenta graves acusações de fraude financeira envolvendo um possível esquema de desvio de recursos que pode ultrapassar R$ 150 milhões. O investidor Agesner Monteiro, que detinha 20% de participação na carreira da artista, denunciou formalmente a cantora e sua equipe, alegando ter sido vítima de um golpe financeiro com exclusão arbitrária de seus direitos contratuais.

Segundo a denúncia, Monteiro foi afastado ilegalmente dos lucros de contratos publicitários, shows e royalties em outubro de 2022, mesmo possuindo um contrato válido até 2027. O empresário argumenta que sua exclusão foi "desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal", acusando Ana Castela e seus sócios de tentar apropriar-se indevidamente de sua parte nos rendimentos.

O investidor destaca seu papel fundamental no crescimento da carreira de Ana Castela, sendo responsável por promover parcerias importantes e impulsionar o sucesso nacional da cantora. Apesar disso, alega ter sido removido de sua posição sem qualquer justificativa formal.

As acusações ganham contornos ainda mais graves com a denúncia de possíveis crimes financeiros. Monteiro acusou Ana Castela, seus pais e empresários de envolvimento em crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, apropriação indébita, organização criminosa e furto qualificado. Segundo a investigação, diversas empresas teriam sido criadas com o objetivo de desviar recursos de maneira ilícita.

O caso já está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SP), que deve apurar detalhadamente as denúncias apresentadas. Até o momento, a equipe de Ana Castela não se manifestou publicamente sobre as acusações, mas o caso promete ampla repercussão nos próximos dias, com potenciais desdobramentos no âmbito jurídico e musical.