Militar preso na Operação Contragolpe alega ser vítima de conspiração

Detalhes da Investigação

De acordo com o relatório da PF, Azevedo seria a pessoa identificada pelo codinome "Brasil" em mensagens interceptadas. A investigação aponta que no dia 15 de dezembro de 2022, um aparelho celular foi usado em Brasília para trocar mensagens relacionadas a um plano de assassinato de autoridades.

Versão da Defesa

O advogado alega que no dia 15, data de aniversário de Azevedo, o militar estava em casa com a família em Goiânia. Chiquini sustenta que o aparelho só chegou às mãos do tenente-coronel no dia 24 de dezembro, quando teria sido "plantado".

Azevedo foi detido na Operação Contragolpe, que desarticulou uma suposta organização criminosa. Quatro militares das forças especiais (kids pretos) foram alvos da ação. Apesar de preso, o militar não está entre os 37 indiciados no inquérito.

O advogado informou que vai solicitar acesso ao celular apreendido para reunir elementos que possam fundamentar um pedido de soltura. O relatório da PF foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A investigação aponta que as ações tinham como objetivo "viabilizar o golpe de Estado, na tentativa de impedir a posse do governo legitimamente eleito e restringir o livre exercício do Poder Judiciário brasileiro".