‘Serial killer’ vai a júri acusado de matar vítima e deixá-la em posição de cruz

Juberlândio se identificava pelo apelido de "Maycon", em alusão ao personagem Michal Myers (dos filmes de terror Halloween), chegando a se intitular em seu perfil no Whatsapp como serial killer.

A vítima, que não conhecia Juberlândio, era homossexual e no dia dos fatos ofereceu carona a Juberlândio. O suspeito aceitou e em dado momento, já em sua casa, decidiu matar Roger pois, em suas palavras, enxergava-o como "um demônio" e queria repreender a vítima "em nome de Jesus".

Sem que Roger esperasse, Juberlândio pegou uma faca e deu 30 golpes na vítima, principalmente na região próxima ao pescoço. Roger morreu no local e o suspeito ainda deixou sua "assinatura", ou seja, moveu o corpo da vítima deixando-o em forma de cruz e também desenhou, com o sangue, 3 cruzes na parede. Ele ainda ficou algumas horas no local do crime, tendo tomado banho, trocado de roupa, organizado suas coisas para, somente pela manhã, fugir.

Juberlândio manteve contato com uma ex, que mora na Paraíba, pedindo dinheiro para ir embora de Cuiabá. A mulher falou com a neta do proprietário do imóvel onde o suspeito se hospedou e ela foi ao local e encontrou a vítima morta.

O assassino foi denunciado por homicídio com as qualificadoras de meio cruel, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. O julgamento foi agendado para a tarde de hoje (9).