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Casa Branca alerta para ataque iminente do Irã contra Israel

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Casa Branca alerta para ataque iminente do Irã contra Israel
Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Nesta terça-feira (1º), a Casa Branca anunciou que o Irã está preparando um ataque iminente com mísseis balísticos contra Israel. A informação foi divulgada por um alto funcionário do governo dos Estados Unidos, que garantiu que o país está "ativamente apoiando os preparativos defensivos para proteger Israel".

 

“Temos indicações de que o Irã está se preparando para lançar iminentemente um ataque com mísseis balísticos contra Israel”, afirmou o funcionário americano. Ele também destacou que um ataque militar direto do Irã contra Israel "traria graves consequências para o Irã".

 

Em resposta ao alerta dos EUA, o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, informou que Israel está em "alerta máximo". De acordo com Hagari, os sistemas de defesa aérea do país estão totalmente preparados, mas ele ressaltou que, até o momento, Israel não detectou uma ameaça iminente.

 

Durante uma breve mensagem em vídeo, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmou que aeronaves militares estão “varrendo o céu” à procura de qualquer ameaça do Irã. “Estamos em alerta máximo, tanto na ofensiva quanto na defensiva”, reforçou Hagari, alertando que qualquer ataque iraniano teria consequências severas.

 

Autoridades dos EUA confirmaram que o país está pronto para ajudar Israel a interceptar qualquer projétil lançado pelo Irã. O apoio seria semelhante à assistência prestada em abril, quando o Irã lançou uma série de ataques com drones e mísseis contra Israel, a maioria interceptada com sucesso.

 

Ainda não está claro qual seria a escala do ataque previsto pelos EUA. De acordo com fontes da CNN, o governo americano alertou Israel sobre a possível ofensiva nas primeiras horas desta terça-feira, logo após o presidente Joe Biden informar publicamente sobre os sinais de preparação iraniana para um ataque com mísseis.

 

As tensões entre Israel e Irã aumentaram nas últimas semanas, especialmente após Israel intensificar suas operações contra o Hezbollah no Líbano, grupo apoiado pelo Irã. Na segunda-feira (30), Israel lançou uma operação terrestre no sul do Líbano com o objetivo de enfraquecer o Hezbollah.

 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um apelo à população, pedindo que "permaneçam unidos" e sigam rigorosamente as orientações do comando militar. Netanyahu afirmou que Israel está engajado em uma "campanha contra o Eixo do Mal do Irã" e reforçou a importância de seguir as diretrizes para garantir a segurança.

 

Os Estados Unidos seguem monitorando a situação de perto e reiteraram o compromisso com a defesa de Israel. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que os EUA estão "acompanhando os eventos no Oriente Médio com muita atenção", mas não mencionou diretamente o Irã ou o possível ataque durante suas declarações ao lado do ministro das Relações Exteriores do Marrocos.

 

A situação continua tensa, com as autoridades de ambos os países em alerta máximo.


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