O setor de proteína animal brasileiro deve alcançar números históricos em 2024 e 2025, com expectativas positivas tanto para a produção quanto para a exportação de carne de frango e suína. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou nesta quinta-feira projeções promissoras para os próximos dois anos.

Perspectivas para a Carne de Frango

Para 2024, a produção de carne de frango está estimada entre 14,9 e 15 milhões de toneladas, representando um crescimento anual de até 1,1%. As projeções para 2025 são ainda mais otimistas, com potencial de alcançar 15,3 milhões de toneladas, o que significaria uma alta de até 2,7%.

Quanto às exportações, o setor prevê embarques de aproximadamente 5,3 milhões de toneladas em 2024, um aumento anual de até 3,1%. Para 2025, a expectativa é de exportação de até 5,4 milhões de toneladas, com crescimento de 1,9%.

Desempenho da Carne Suína

O setor de carne suína também apresenta perspectivas positivas. A produção em 2024 deve atingir 5,35 milhões de toneladas, com crescimento anual de até 3,8%. Para 2025, a projeção é de 5,45 milhões de toneladas, representando um avanço de até 2%.

As exportações de carne suína são ainda mais promissoras. Em 2024, espera-se embarques de até 1,35 milhão de toneladas, um aumento anual de 9,8%. Para 2025, a previsão é de exportação de até 1,45 milhão de toneladas, com alta de 7,4%.

Mercados e Estratégias

Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca que o crescimento será sustentado pelo consumo interno e pela abertura de novos mercados. "O quadro econômico brasileiro deverá manter sustentados os níveis de consumo no mercado interno, apoiados pela manutenção da competitividade do setor", afirmou.

A associação projeta a diversificação de destinos, com foco na expansão para países da América Central, África, América Latina e Ásia. O Brasil, atualmente o maior exportador global de carne de frango e entre os quatro maiores em carne suína, deve continuar fortalecendo sua posição no mercado internacional.

Essas projeções refletem a robustez do setor de proteína animal brasileiro e sua capacidade de crescimento, mesmo em um cenário econômico desafiador.