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Mato Grosso

Mato Grosso vive revolução logística com ferrovia que ligará o Estado ao Porto de Santos

Projeto em construção deve reduzir custos do transporte agrícola, atrair investimentos e gerar crescimento.

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Mato Grosso vive revolução logística com ferrovia que ligará o Estado ao Porto de Santos
Imagem: Divulgação/ Rumo

A Ferrovia Estadual de Mato Grosso (FMT), considerada a maior obra ferroviária em execução no país, avança em ritmo acelerado e inaugura um novo capítulo na infraestrutura logística do estado. Com investimentos bilionários da iniciativa privada, o projeto se apresenta como uma alternativa capaz de reduzir custos de transporte, ampliar a competitividade da produção agrícola e provocar efeitos econômicos duradouros em municípios de diferentes regiões de Mato Grosso.

O empreendimento surge em um cenário no qual o escoamento da safra mato-grossense depende majoritariamente do transporte rodoviário, modelo que, apesar de dominante, se mostra oneroso, lento, sujeito a gargalos sazonais e altamente vulnerável a flutuações de mercado. A ferrovia é vista como resposta estruturante a esses desafios, oferecendo maior capacidade, previsibilidade e eficiência ao fluxo de grãos e insumos.

A FMT prevê a construção de aproximadamente 743 quilômetros de trilhos, conectando Rondonópolis ao Médio-Norte mato-grossense, com expansões planejadas para Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Cuiabá. Diferentemente do modelo tradicional de concessão federal, a iniciativa opera sob autorização estadual, o que permitiu maior rapidez no licenciamento e descentralização do processo decisório. Embora a autorização seja pública, os investimentos são integralmente privados, sob responsabilidade da Rumo, que pretende utilizar a ferrovia para atender principalmente cargas agrícolas e industriais, com destaque para soja, milho, farelo e fertilizantes.


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