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“O que mais mata é o diagnóstico tardio”, alerta infectologista sobre HIV

Diagnóstico tardio segue como um dos maiores desafios no país, que registra alta de infecções e baixa percepção de risco entre jovens.

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“O que mais mata é o diagnóstico tardio”, alerta infectologista sobre HIV
Imagem: Freepik

Quarenta anos após o primeiro caso de HIV no Brasil, o país vive um paradoxo: dispõe de tratamento eficaz, testagem ampla e uma das maiores redes públicas de atendimento do mundo, mas registra alta de novos casos, especialmente entre jovens e pessoas negras, além de falhas no diagnóstico precoce.

Segundo a Unaids, 40,8 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, e 1,3 milhão se infectou em 2024. No Brasil, mais de 1 milhão já foram diagnosticadas com o vírus, e 46 mil novos casos foram registrados este ano — alta de 4,5%.

Dados do Ministério da Saúde mostram que 70,7% das infecções acumuladas desde 2007 são em homens. Entre jovens de 15 a 24 anos, estão 23,2% dos registros. A desigualdade racial também é marcante: 63,2% das novas infecções ocorreram em pessoas negras.


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