Governador Mauro Mendes critica tolerância para crimes ambientais e defende leis mais rigorosas

O governador citou um exemplo recente em Sorriso, onde, segundo ele, a "lei frouxa" garantiu a impunidade de um autor de incêndios florestais. “Tivemos uma situação em que um homem colocou fogo em uma área rural, foi preso e solto após pagar uma fiança de apenas R$ 800. Isso é inadmissível”, criticou Mendes.

Mauro Mendes ressaltou que o Governo do Estado de Mato Grosso tem investido significativamente no combate ao desmatamento ilegal e aos incêndios florestais. “Já destinamos mais de R$ 360 milhões para essas ações, sendo R$ 75 milhões somente neste ano. Mas enquanto a tolerância a esses crimes for tratada dessa forma, o problema vai continuar”, completou.

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, também destacou o trabalho realizado pelo estado na prevenção e combate às queimadas. “Mato Grosso conta hoje com mais de mil bombeiros atuando incansavelmente para controlar os incêndios, desde o combate direto às chamas até o atendimento à fauna. Lançamos 3,7 milhões de litros de água com aviões, capacitamos brigadistas e bombeiros, e investimos em infraestrutura para garantir apoio logístico”, explicou.

A audiência de conciliação foi presidida pelo ministro Flávio Dino, do STF, e contou com a participação de representantes dos estados da Amazônia, Cerrado e Pantanal, além de outras autoridades.